Nesta quinta-feira (20), o Governo de Mato Grosso do Sul discutiu estratégias geopolíticas e agendas econômicas para a Rota Biocêanica com representantes do Chile, Argentina e Paraguai.
Bolívia e Peru enviaram representantes dos governos locais, pois os dois países têm interesse em se integrar ao projeto.
O governador do Estado, Eduardo Riedel, realizou a abertura do evento, e aproveitou a oportunidade para apresentar um cenário de oportunidades, transformação econômica, investimentos em infraestrutura, redução de custos logísticos, acesso a novos mercados na Ásia e diversificação na cesta de exportação de produtos dos quatro países.
Riedel também elogiou a participação de pesquisadores de universidades sul-mato-grossenses, que estudam a Rota, no evento. O governador garantiu que com a implantação do corredor será superado “desafios seculares entre as fronteiras, estimulando as culturas entre os países e suas economias”. Além de ressaltar os investimentos que estão sendo realizados sobre a ponte do rio Paraguai, em Porto Murtinho.
O evento faz parte do 5º Fórum de Governos Subnacionais do Corredor Bioceânico de Capricórnio, que acontece até sexta-feira (21), na cidade paraguaia de Loma Plata. A ação visa apresentar temas como a logística, o turismo, o desenvolvimento sustentável e vários outros assuntos em torno do futuro industrial de toda a região que compõe a Rota.
Mais de 600 pessoas participam do encontro, incluindo delegados internacionais e empresários dos quatro países que compõem o corredor.
Uma série de convênios entre os ministérios paraguaios e os estados de Boquerón, Alto Paraguay e Presidente Hayes foram assinados para efetivar políticas públicas que viabilizem o corredor bioceânico. Acordos internacionais chancelados desde 2015, preveem que a nova rota percorrerá os quatro países por um traçado de 3.320 quilômetros, encurtando a distância entre o Brasil e a Ásia em 8 mil km – equivalente a 15 dias.