“”Foram dois eventos importantes, um com mais de 200 empresários de todos os segmentos e outro com o pessoal da infraestrutura, que tem interesse em participar dos projetos do Estado em forma de Parceria Público-Privada ou concessões. Entre elas, as rodovias BR-262, BR-267 e MS-040, assim como hospitais, parques, que somam mais de R$ 200 bilhões de projetos, que vamos colocar no mercado”, disse Riedel.
este projeto do governo estadual visa conceder trechos da BR-262, que vai de Campo Grande a Três Lagoas, e da BR-267, de Nova Andradina a Bataguassu.
Além dessas rodovias federais, o projeto também planeja condecer a MS-040, criando assim a “rota da celulose” e entregando à iniciativa privada praticamente todos os caminhos até o estado de São Paulo.
As rodovias incluídas no pacote ligam Mato Grosso do Sul ao estado paulista e passam pelas cidades de Ribas do Rio Pardo, Água Clara, Santa Rita do Pardo e Três Lagoas.
O governo de MS pretende com estas concessões, levar condições melhores para a região, que recentemente recebeu um aumento de plantas destinadas à celulose, o que impactará significativamente o fluxo de veículos pesados entre Campo Grande e as saídas para São Paulo.
INVESTIMENTO
Estudos de um programa de manutenção proativa, adequação a resiliência climática e segurança viária das rodovias de Mato Grosso do Sul estão em andamento. O investimento será de quase R$ 10 bilhões em infraestrutura para as estradas estaduais.
A recomendação para os estudos que começaram em abril, realizada por meio da Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) autorizou também o empréstimo de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) para Mato Grosso do Sul.
O objetivo do programa, segundo o Escritório de Parcerias Estratégicas (EPE), do governo do Estado, é “implantar uma metodologia preventiva para a gestão da infraestrutura rodoviária, com modelo de contrato baseado em produção e desempenho (Crema) e parceria público-privada (PPP), para melhorar as características físicas da infraestrutura rodoviária, com estabelecimento de critérios de desempenho que possibilite menos intervenção”, disse a Pasta por meio de nota.
Todas as rodovias estaduais – exceto as já concedidas e as rodovias federais que cortam o Estado, isto é, as BRs – entrarão nos estudos deste ano para a estruturação dos projetos, que devem decidir quais rodovias estão aptas para receber as mudanças de infraestrutura baseadas no Programa de Contratação, Restauração e Manutenção (Crema) e em PPP, a depender a modelagem dos estudos.
A assinatura do contrato com o Bird está prevista para ocorrer em março de 2025, quando o governo de MS terá o resultado dos estudos e quais serão as rodovias contempladas. Já o início do programa, de acordo com o EPE, será imediato após a assinatura do contrato, que terá execução ao longo de cinco anos.
CE/(Colaboraram: Daiany Albuquerque e Naiara Camargo)