Em parceria com a Fratello, 1º transplante de fígado é realizado em MS

Mais um momento histórico. No final do mês de julho, foi realizado o primeiro transplante de fígado no Mato Grosso do Sul. A cirurgia aconteceu no Hospital Adventista e teve o apoio da Fratello – Associação de Apoio ao Transplante de Órgãos e Tecidos de MS, que tem como objetivo ser uma ponte entre o hospital, a gestão pública e a sociedade.

Segundo o seu fundador, o médico Gustavo Rapassi (CRM-MS 7663/RQE 7140), quando o assunto é transplante, diferente de qualquer outra modalidade de tratamento na área da saúde, não depende apenas de recursos financeiros e sim de outras variantes, principalmente da doação de órgãos e de sangue, para que ele aconteça. “Por isso, o nosso objetivo como Fratello é difundir a ideia do transplante, conscientizar a população a respeito do assunto, discutir a questão da doação de órgãos e assim poder ajudar mais pessoas”, destacou.

É importante destacar que a conscientização sobre a doação de órgãos é crucial para aumentar o número de transplantes. Campanhas de esclarecimento, educação pública e informações acessíveis podem ajudar a desmistificar o processo de doação e incentivar mais pessoas a se tornarem doadoras.

“O serviço agora foi credenciado e acreditamos que esse será o primeiro de muitos transplantes, pois queremos encontrar pacientes que se encontram na mesma situação, que há 1 ano tinha indicação para transplante e agora está bem, se recuperando melhor do que imaginávamos”, pontuou.

Os transplantes de órgãos são frequentemente a única alternativa para pessoas com doenças graves e terminais que afetam órgãos vitais, como o coração, fígado, rins e pulmões. A falta de órgãos disponíveis para transplante pode levar a um aumento nas taxas de mortalidade e a uma maior deterioração da saúde dos pacientes em lista de espera.

“Enquanto não tínhamos realizado um transplante, todo esse projeto, era apenas um sonho, mas agora se tornou realidade. Então, a partir deste momento, queremos conectar mais pessoas. Como o programa é estadual, chegar às cidades do interior também, e encontrar esses pacientes que tanto precisam de transplante”, enfatizou o doutor sobre as expectativas em relação ao futuro da Fratello.

ss/ms

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