O PSDB trocou o candidato a prefeito do partido em Anastácio. A morte do ex-vereador de Anastácio, Dinho Vital, movimentou o cenário político e o partido , que já havia batido o martelo para candidatura do ex-prefeito, Douglas Figueiredo, mudou de planos.
A reportagem já havia antecipado que o PSDB estava fazendo pesquisa para avaliar o impacto do episódio, que colocou Douglas como um dos investigados.
O caso acabou favorecendo o atual prefeito de Anastácio, Nildo Alves, que era contra a candidatura de Douglas. Ele conseguiu emplacar o secretário de Saúde dele em Anastácio, Manoel Aparecido da Silva, conhecido como Cido, que agora será o candidato.
Douglas divulgou nota afirmando que ainda não foi informado sobre a decisão e cobrou cumprimento da promessa do partido, de indicar o melhor nas pesquisas.
Ex-prefeito nega participação em crime
Douglas nega participação na morte do ex-vereador. Ele, inclusive, divulgou nota dizendo que a operação do Gaeco, que o levou à prisão, tem viés político para lhe silenciar e impedir a pré-campanha.
“É inaceitável que se usam métodos tão questionáveis para tentar me silenciar e impedir que eu continue na pré-campanha que dia a dia tem mais apoio. O meu encaminhamento até à delegacia se deve por um erro relativo a armas de fogo antigas encontradas em minha residência, a qual errei em não buscar o devido registro, a qual responderei perante a lei. Contudo, apesar de estar indignado com as medidas tomadas ao arrepio da lei, me sinto aliviado, pois assim a Justica poderá dizer à sociedade de uma forma ampla que nada tenho a ver com os fatos ocorridos no dia 08 de maio”, diz trecho da nota.
Sobre o assassinato do ex-vereador, Douglas disse que foi uma fatalidade, resultado de um momento de destempero e excessos, gravados em vídeo. “Não participei de discussão com ele, não briguei e muito menos estava no local no ocorrido e lamento profundamente o que aconteceu. Confio piamente na justiça e tenho convicção de que minha inocência será provada. Acredito que a verdade prevalecerá e que os responsáveis por essa injustiça serão punidos”.
ims